pé de moleque
o museu do chulé
não dá pra acreditar
é uma inhaca só
meia fedida, tênis suado
sapato fedorento, coturno de soldado
pantufa xexelenta, chuteira chulepenta
chinelo de menino relaxado
tudo minuciosamente catalogado
pé rançoso, fedegoso, malcheiroso
pestilento, virulento, infecto contagioso
tem bodum de tudo quanto é bodoso
carpim de padre, sandália de pescador
frieira de freira, pezinho de princesa
bota catinguenta de estivador
a fedentina nunca acaba
os visitantes vão circulando
torcem o nariz, fazem caras
futum é o que não falta
pra quem não agüenta o fedor
tem prendedor
alexandre brito
do inédito Museu desmiolado
não dá pra acreditar
é uma inhaca só
meia fedida, tênis suado
sapato fedorento, coturno de soldado
pantufa xexelenta, chuteira chulepenta
chinelo de menino relaxado
tudo minuciosamente catalogado
pé rançoso, fedegoso, malcheiroso
pestilento, virulento, infecto contagioso
tem bodum de tudo quanto é bodoso
carpim de padre, sandália de pescador
frieira de freira, pezinho de princesa
bota catinguenta de estivador
a fedentina nunca acaba
os visitantes vão circulando
torcem o nariz, fazem caras
futum é o que não falta
pra quem não agüenta o fedor
tem prendedor
alexandre brito
do inédito Museu desmiolado
viva o museu do chulé!!!
ResponderExcluirheueheueheueh
ResponderExcluirpoesia engraçadinha xDD
é bem inusitado. gostei bastante.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluireita poeminho fedido!
ResponderExcluirfum!
pior que este chulé todo
só um poema de pum!